Moran analisa a personalidade do homem e questiona a legitimidade da mesma. Até que ponto somos transparentes, que nos deixamos transparecer, e quantas vezes assumimos papeis e incorporamos estes a nossa personalidade. “Todos representamos socialmente alguns papeis” e Moran analisa se dentro de alguns anos ainda saberemos quem realmente somos, ou se permitiremos que os esteriótipos que criamos, sufoquem nossa verdadeira personalidade.
Enquanto educadores, Moran sugere que sejamos os mais verdadeiros possíveis para os nossos alunos, esquecendo os papeis sociais que nos camuflam. E que no processo de aprendizagem, o mais importante é evoluírmos na direção da simplicidade, coerência e transparência, para que possamos “crescer como pessoas cada vez mais plenas e realizadas”, e não como personagens criados diante de telas de TV, vídeo ou internet.
( Síntese de um tema extraído do livro de Moran: Desafios na Comunicação Pessoal - 3ª ed. SP: Paulinas, 2007)
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